quinta-feira, 17 de abril de 2008

Abra bem os olhos

Eu tenho um sério problema com best-sellers transformados em livros. Uma coisa você pode ter certeza: um dos dois vai ser muito ruim. Assim foi com Código DaVinci (nesse caso, especialmente, os dois são muito ruins), Um Grande Garoto (um livro muito legal com um filme mediano), Caçador de Pipas (sem comentários =/ ) entre diversos.
E agora mais do que nunca, um livro que está entre meu Top 5 de Melhores Livros vai entrar em cena, literalmente. Ensaio sobre a cegueira, do português José Saramago, foi adaptado às telas pelo prestigiado Fernando Meirelles. Blindness tem previsão de estréia no Brasil apenas em setembro (nesta hora, caros leitores, vocês curvem a cabeça para o lado esquerdo, erga um pouco o ombro e solte um monossilábico "ah") mas promete, e como promete. Gaelzinho na telinha, Juliane Moore, Mark Ruffalo e muitos, muitos outros.
Para os ligadinhos: http://www.youtube.com/watch?v=r9S2KwhKGO8, a tease trailer.
Enfim, promete. Com um livro muito bom e pessoas capazes de transformá-los em uma peça da sétima arte, pode até chegar a um nível como Alta Fidelidade. Nós, brasileiros, portugueses, Saramaguenses, Bernalzenses, Meirellenses agradecemos. Um muito obrigada.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Cause it's thriller!

A pedidos dos milhares de leitores, meu post hoje é oferecido aos thrillers. Oh, oui! Esse estilo que nos aterroriza, nos faz fecharmos os olhos quando começa o TANTANTANTANTAN, o violino entra, o diretor corta para uma mão abrindo uma porta misteriosa e, acreditem! Um corpo está esquecido no refrigerador. E no maior estilo trash, ele está verde e sem um olho.
A grande questão é que esses filmes não seguem mais esse estilo, todos são bem formulados e partes do corpo continuam presas a ele, sem cortes agressivos. Lembro da primeira vez que assisti um filme de terror. Estava com uns 12 anos e tinha que provar para todos que conseguia. Então, fui à locadora mais próxima da minha casa (que era só atravessar a avenida) e aluguei um clássico. Ok, não sei muito bem se era um clássico porque nem do nome lembro. Daí decidi que ia assistir à tarde, já que à noite poderia sonhar com aquelas cenas lamentáveis.

Com o VHS nas mãos, o coloquei para rodar no lugar mais freqüentado da minha casa: a sala de televisão. Por razões óbvias não consegui ninguém para assistir comigo, vivi na coragem. Quando o filme começou, não me assustei muito pois nada mais nojento que uma mão sendo fritada em uma cozinha desconhecida. Daí vocês tirem o nível da grande obra da sétima arte. Só que o pior é que fiquei com medo, já não queria mais assistir no final.

Depois disso, criei abuso desses tipos de filmes. Recorri aos suspenses. Vivi minha adolescência com Pânico (1, 2, 3, 4, 5, 6...) , Eu (ainda) sei o que vocês fizeram no verão passado e as Lendas Urbanas. Mas me deparei com um aos 19 anos e nunca mais o esqueci: o clássico O Iluminado. Nunca mais o larguei e na minha listinha de melhores filmes, ele ocupa lugar no Top 5.

Para os nostálgicos, Planeta Terror, de Robert Rodriguez, resgata toda esse trashanismo dos filmes de Krueger e Jack. E quantas partes mutiladas, cabeças decepadas, tripas expostas e mortes sem sentido. Enfim, de qualquer forma, fico com Hitchcock e seus pássaros. Meu pai que o diga quando me fez assistir esse filme quando tinha a idade inocente daquelas criancinhas apavoradas da escola.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Live, sempre live

O primeiro texto de um blog é sempre o mais difícil, isso porque temos de sintetizar o que vamos trabalhar durante um longo período. É como delimitar o mundo dos filmes, se correr o bicho pega e se ficar o bicho come, parafraseando o grande poeta Ricardo Chaves. Enfim, o intuito deste ainda humilde blog é comentar absolutamente tudo que remete a um filme. E qualquer filme: os da sessão da tarde, os do Telecines e HBOs, os da locadora, os clássicos, os do cinema e os que ainda não estão em cartaz.
Qualquer detalhe pode ser O detalhe aqui: uma roupa bacana, uma frase contextualizada, um par romântico e o que acredito ser o mais abordado que são as músicas. Sim, porque elas são essenciais em qualquer filme. Ok que o som não se propaga no vácuo, mas já imaginaram Guerra nas Estrelas sem o "tizum" dos ataques? Seria inviável, no mínimo tediante. Obrigada, George.
Enfim, aqui você encontra o necessário e o desnecessário; o óbvio e o não tão óbvio assim; o bacana e o fora de moda; o clássico e o passado. De qualquer forma, um bom aprendizado. Não em todos os sentidos, porque muita coisa vocês poderão esquecer no outro dia. Claro que não pela superficialidade, mas tento acreditar que pelos afazeres diários de cada um.